segunda-feira, 17 de julho de 2017

Ossos do Carpo - PALPAÇÃO

      O carpo é classicamente composto por duas fileiras. Na fileira proximal, de radial para ulnar, temos o escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme. A fileira distal é composta também, de radial para ulnar, pelos ossos trapézio, trapezóide, capitato e hamato.




• Escafóide: é o maior osso da fileira proximal e o mais suscetível à fratura por sua posição quase que intercalar entre as duas fileiras. 
         O escafóide pode ser palpado ao nível da tabaqueira anatômica, realizando desvio ulnar, o que facilita a palpação do corpo do escafóide.
         O tubérculo do escafóide, que corresponde a sua porção mais distal, pode ser palpado na base da eminência tenar, realizando o desvio radial do punho o que leva a uma verticalização do escafóide tornando sua tuberosidade mais  saliente ao nível da base da eminência tenar.

• Semilunar: com o punho fletido, pode-se palpar o semilunar, que se projeta distalmente, na superfície articular dorsal do punho. (espaço entre o rádio e a ulna onde possui uma depressão). Sera possível então sentir uma proeminência óssea - semilunar. 

• Pisiforme: é facilmente palpável na base da eminência hipotenar, na extremidade do tendão flexor ulnar do carpo.



• Piramidal: desce a partir do pisiforme, sentido o dorso da mão, será possível sentir uma proeminência óssea - piramidal.

• Trapézio: palpando o escafoide novamente, segue em direção a região tenar, até sentir outra proeminência óssea que será o trapézio.

• Trapezoide: segue palpando o segundo metacarpo até a articulação carpometacarpal, após a articulação  será possível sentir uma proeminência óssea - trapezoide.

• Capitato: segue o terceiro metacarpo, até a articulação carpometacarpal, próxima proeminência óssea será o capitato. 

• Hâmulo do Hamato: com o polegar sob o pisiforme, segue em direção a prega do polegar, até sentir uma proeminência óssea. Palpação deve ser profundo, pois o osso se encontra abaixo do músculo. 


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Origem, inserção, ação e inervação dos MÚSCULOS

                                

    O fisioterapeuta é um profissional que trabalha com a funcionalidade, recuperando, mantendo e até prevenindo sua perda. Para uma avaliação correta é necessário um amplo conhecimento das estruturas anatômicas.
    É necessário então que o fisioterapeuta saiba identificar quais são os músculos, sua origem e inserção, bem como sua função, para assim poder dar seu diagnóstico cinesiológico-funcional, avaliando quais funções estão comprometidas. O qual contribuirá para realização do tratamento adequado.

    Enfim, um bom conhecimento de anatomia é fundamental para que um tratamento fisioterapêutico seja bem sucedido e o paciente receba alta com a maior funcionalidade possível.

                                                        


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a origem, inserção, ação e inervação dos músculos:

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